
A estória da quenga mostra Roque se apaixonando por Dandara, mesmo sem saber que esta é uma profissional do sexo. O que poderia ser mais um clichê foi desenvolvido de forma sutil e convence o espectador. Roque, ao conversar com Seu Gerônimo (Stênio Garcia), se vê capaz de fazer tudo por esse amor, mesmo não conseguindo consumar o ato.
O episódio, mesmo produzido meses depois do piloto, consegue ter o mesmo ritmo apresentado no primeiro programa. E a cena mais engraçada envolve Reginaldo visitando a mãe de santo (?) que lhe prega uma peça, mostrando que não é só turistas que caem nas armadilhas destas “entidades”.
Eu nunca fui à Bahia, mas as locações, figurinos e sotaques destes personagens me convencem. Todos bem trabalhados. Dos tatuagens de Matheus Nachtergaele ao figurino extravagante de Lazaro Ramos, cada detalhe é pensado de acordo com o personagem e enriquecem ainda mais o programa. Até o bordão e nome do programa “ó pai, ó”, que eu descobri ser uma gíria local, é usado de forma eficaz e sem exageros.
Segue abaixo um vídeo da atriz Aline Nepomuceno falando de seu personagem:
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