terça-feira, 30 de setembro de 2008

Ídolos: Fase Workshops - 1ª Semana

Com quase uma semana de atraso, publico a análise do programa Ídolos da Record, já na expectativa do programa de mais tarde. Terça-feira passada, pudemos conferir o início da fase Workshop do programa Ídolos 2008 (é assim que o Rodrigo Faro o chama). Pois é, eu realmente me surpreendi com o desempenho dos participantes. Achei que nesta fase eles seriam massacrados pelos jurados do programa, que agora só emitem opinião e não podem eliminar ninguém. Não foi isso que aconteceu. Com exceção de Allan Lopes, João Klauss e Thais e Sarah Raquel, todos os participantes se saíram muito bem. Cada um com sua identidade vocal. Destaque para Ricardo, participante de Tocantins. No programa de quarta-feira, de menor duração, ficamos sabendo quem foram os mais votados.

Todo o processo de afunilamento dos participantes mudou. Semanalmente, dez participantes se apresentam e, a partir daí, o público vota em seus favoritos. Os três mais votados são classificados para o Top 10. Mas se são dez, fica faltando um participante, não é mesmo? Pois bem, dessas apresentações semanais mais dois participantes, escolhidos pelos jurados, ficam de reserva para a repescagem, tendo a possibilidade de se apresentar novamente para disputar esta vaga. Foi neste momento que eu me contrariei. Além de torcer por Ricardo, de longe ele se apresentou melhor que as escolhidas pelos jurados.

O palco das apresentações lembra muito o primeiro palco de apresentações do American Idol. Um palco pequeno e redondo com os jurados à nossa direita e à esquerda dos participantes. A iluminação foi muito bem trabalhada, tanto na hora das apresentações musicais quanto durante os comentários dos jurados.

Agora vêm as críticas. Algumas coisas ficaram muito mal trabalhadas neste programa, que eu acredito que durará por toda esta fase. A primeira foi a edição adotada. Nesta fase, o programa americano passa a ser ao vivo. Não sei o motivo que levou a Record a gravar esta fase. Os cortes realizados eram muito mal aplicados. Durante a última apresentação, o corte seco foi feito entre o vídeo “testemunho” de Sarah Raquel e sua apresentação. Sendo assim, esta participante ficou prejudicada, pois foi entregue de bandeja ao telespectador a possibilidade de mudar de canal caso não tivesse gostado de sua apresentação pessoal.

A segunda irregularidade foi o disparate entre o nome da fase e o que vimos no programa. Cadê os Workshops? Nem que fosse de Paula Lima a orientação aos candidatos, ela tinha que ser mostrada. A terceira e última crítica se deve a produção e direção do programa. Após apresentar os números para voto de cada candidato, Ryan Seacrest (apresentador do American Idol) logo chamava o vídeo do próximo candidato. Em nenhum momento víamos o candidato passar por detrais do apresentador, o que, na versão brasileira, já estava me dando vergonha, pois aconteceu com todos.

Vamos torcer para que os produtores revejam o programa e corrijam estes pequenos detalhes que fazem toda a diferença. É reconhecendo os erros que a gente aprende, não é mesmo?

Um comentário:

Anônimo disse...

Também fiquei surpreso com o desempenho dos candidatos nessa fase, apesar dos erros que você comentou (realmente aquela edição foi muito fraca). Mas a segunda semana foi péssima na minha opinião...